quarta-feira, 20 de outubro de 2010

TECNOLOGIA NA ESCOLA:Um grande desafio

Para que haja a inserção crítica de todos na sociedade tecnológica, é necessária uma reflexão a respeito da responsabilidade educação, pois, para que isso ocorra, é necessária a preocupação com a formação do professor.

Hoje a informação e o conhecimento possuem diversas formas de “transmissão” e interação, no entanto, quase todas utilizam da tecnologia para concretizar-se. Mesmo as populações mais desfavorecidas entram em contato com a maioria destas formas de “transmissão” de conhecimento e informação.

Colocamo-nos diante de uma alfabetização tecnológica, para podermos interpretar  e termos uma ação crítica junto às novas tecnologias e formas de comunicação. Onde nos encontramos, cada vez mais, cercados pelas tecnologias e pelas mudanças que elas acarretam no mundo.

O papel da educação deve voltar-se também para a democratização do acesso ao conhecimento, produção e interpretação das tecnologias, suas linguagens e conseqüências. Para isto torna-se necessário preparar o professor para utilizar, pedagogicamente, das tecnologias na formação dos alunos que deverão produzir e interpretar as novas linguagens do mundo atual e futuro, sobretudo, lembrando-nos sempre, que estamos imersos em diversos desafios onde quase tudo que fazemos está envolvido com a tecnologia.

A relação dos alunos com a tecnologia, muitas vezes, torna-se mais um fator de desigualdade social, tendo em vista, que muitos não têm acesso às necessidades básicas, para mínima qualidade de vida, mas, convivem com equipamentos automatizados, são expostos mesmo sem noção de como funcionam, a uma tecnologia de massa que os tornam alienados, pois a falta de preparo para lidar de maneira crítica com as linguagens tecnológicas, pelas quais as informações chegam, e em muitos casos não sabem o que fazer com elas.

Pensar na tecnologia como preparo para o mercado de trabalho  é vivenciar a  ideologia imposta pela elite, onde a escola é utilizada como forma de organização industrial. Pelas quais, impõem a utilização instrumentos, sem questionar suas finalidades, suas contradições etc, sobretudo, traz um modelo de países mais evoluído, que têm condições de desenvolver conhecimentos científicos e tecnológicos que os países mais pobres não têm como utilizar a tecnologia de forma crítica ou adequá-la as suas necessidades.

Fernanda e Viviane
10/08/2010

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